Utilizado na precificação de crédito pelos grandes bancos e instituições financeiras do mundo todo, o rating de empresa nada mais é do que uma nota, que mede a situação econômica e o risco de uma empresa.
A partir de uma minuciosa análise, obtém-se uma estimativa estatística que indica qual é a probabilidade da empresa entrar em inadimplência nos próximos 12 ou 24 meses. Quanto mais baixa for essa probabilidade, menor é o risco da empresa, e consequentemente melhor será o seu Rating. A escala de Rating da Ulend Inicia-se em AA1, e vai até D4. Pelo modelo da Ulend, empresas classificadas com rating A possuem menos de 5% de chance de entrar em inadimplência, e empresas classificadas com rating D possuem em torno de 26%.
Vale ressaltar que a Ulend só trabalha com empresas que possuem rating melhor ou igual a D4, ou seja, empresas que possuem boa capacidade de pagamento. É com base no rating que a Ulend estabelece a taxa de juros dos empréstimos: quanto melhor o rating, menor é a taxa de juros cobrada no empréstimo e vice-versa. Este é o conceito de retorno ajustado ao risco, também utilizado pelos grandes bancos e instituições financeiras do mundo todo, e que garante que uma carteira de empréstimos tenha sempre bons rendimentos.
E como calculamos essas probabilidades de inadimplência que definem o risco e o rating de uma empresa?
Utilizamos um modelo de crédito próprio, que leva em conta, informações de bases e bureaus de crédito, documentos e demonstrativos financeiros da empresa, cenário macroeconômico, além de diversos outros fatores como:
- Restritivos e bloqueios judiciais;
- Comportamento do faturamento (instabilidade, sazonalidade, expansão ou retração);
- Comportamento das despesas e lucros;
- Endividamento;
- Liquidez;
- Cenário macroeconômico;
- Análise do setor que a empresa atua;
- Exposição a dólar e preços de commodities;
- Concentração de Clientes;
- Concentração de Fornecedores;
- Atuação em setores com elevada concorrência;
- Sócios em dificuldade financeira ou com problemas de natureza pessoal que possam gerar instabilidade no negócio;
- Qualidade das informações e documentação requerida;
- Compatibilidade dos dados financeiros apresentados com a atividade da empresa ou ocupação profissional;
- Mudanças recentes de estrutura (contrato, sócios, localização, ramo de atividade);
- Caráter: intenção do tomador de crédito de cumprir com suas obrigações financeiras e dentro das condições pactuadas;
- Capital: situação econômico financeira e patrimonial do tomador;
- Capacidade: habilidade do tomador de crédito em gerir os seus negócios estratégica e operacionalmente;
- Condições: fatores externos e macroeconômicos que podem impactar o perfil de crédito do tomador;
- Pendências fiscais, trabalhistas ou com processos movidos por consumidores
- Restritivos cadastrais, risco vencido na Central de Risco, expansão significativa de endividamento bancário nos últimos 12 meses na Central de Risco;
- Atraso no pagamento aos funcionários;
- Colateral/Garantias: Compromisso adicional à promessa de pagamento, para atenuar problemas decorrentes de uma eventual incapacidade de honrar a operação de crédito;
- Tempo da empresa, histórico de atividades e comportamento no repagamento de créditos concedidos
- Identificação da atividade principal da empresa, seu principal produto e seu posicionamento no mercado.